“Eu não sei se houve alguma assinatura escondida entre as 13h e as 15 porque às 13h estava com um parceiro social que não tinha assinado o acordo”, afirmou a líder do CDS. “O senhor mente. Mente de cada vez que aqui vem”, acrescentou.
Para Cristas, a assinatura de Costa no acordo “não vale nada”, uma vez que não tem “base para cumprir esse acordo”.
A resposta de Costa não tardou. “O governo cumpriu a parte que lhe cabia, o Presidente da República cumpriu a parte que lhe cabia, os parceiros sociais cumpriram a parte que lhes cabia, agora os senhores deputados cumprirão a parte que vos cabe”, defendeu o primeiro-ministro, acrescentando que “num regime democrático, o governo respeita o soberano exercício por parte da Assembleia da República”.
A presidente do CDS continuou 'no ataque', considerando que existe “um acordo de primeira e um acordo de segunda”, já que o primeiro-ministro “vangloria-se com o salário mínimo”, mas quanto à TSU não garante o seu cumprimento. “Não é isso que é suposto fazer na concertação social”.
“O senhor tem uma maioria intermitente. Não tem uma maioria estável, credível e duradoura. O senhor não tem condições para estar aí”, acrescentou.
Cristas recordou que o partido já anteriormente votou contra esta medida, uma vez que tinha como base um financiamento da Segurança Social e revelou que o CDS irá apresentar um proposta para prolongar os 0.75 pontos percentuais a redução da TSU, ao contrário dos 1.25 pontos percentuais que o atual governo pretende.