O ministro das Finanças disse que o anterior plano de negócios da CGD “anterior era irrealista, sem capitalização suficiente e sem mecanismos”.
Na Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, Mário Centeno disse que a “CGD viveu muitos anos nos limites da necessidade de capital” e que no seu mandato tinha como premissa a “necessidade de colocar a CGD em condições de mercado”.
“Era impossível voltar a falhar”, sentenciou, argumentando que uma negociação com a Comissão Europeia (CE) seria impossível com planos semelhantes aos apresentados para bancos anteriores.
Depois congratulou-se com o “plano de negócios e capitalização aprovada à primeira, em tempo recorde e de forma inédita” pela CE, salientando que este era de “risco e exigência enorme”.
Centeno sustentou que “uma capitalização só é credível se for sustentável “e que a preocupação do Governo, enquanto accionista foi atingir “rácios de sustentabilidade e solvabilidade” que fossem de encontro às perspectivas que em investe.
Numa intervenção pautada por críticas ao Executivo de Passos Coelho, o ministro das Finanças Centeno insistiu que o “processo de capitalização é num período prolongado de tempo, coisa que aliás não feito no passado”
O governante disse ainda que a pressão existente sobre a dívida pública é “em grande medida” resultado da falta de trabalho do Governo do PSD-