"A Assembleia da República deixou de ser uma caixa de ressonância do Governo. Paciência!", lançou à bancada do PSD que vai votar ao lado de PEV, PCP e BE para travar a medida que ficou acordada na concertação social.
Heloísa Apolónia acha mesmo que os sociais-democratas "não são favoráveis ao aumento do salário mínimo nacional", porque "achavam que o aumento do salário mínimo nacional gerava desemprego".
Quanto à medida que vai hoje ser chumabada pelo Parlamento, a líder parlamentar do PEV acredita que "o PS não é convictamente a favor da descida da TSU para as empresas", porque se fosse, não teria posto esse ponto na posição conjunta que assinou com os Verdes.
Heloísa Apolónia não se convence com o argumento de que o desconto na TSU beneficiaria sobretudo as micro, pequenas e médias empresas, afirmando que os grandes beneficiários desta medida "são os call centers e as grandes empresas de distribuição".
Por isso, a líder do PEV deixou claro que o Governo pode contar com o seu partido para medidas que possam efetivamente ajudar essas empresas de menor dimensão.
"Vamos discutir o apoio às micro, pequenas e médias empresas", desafiou Heloísa Apolónia, mostrando abertura para ajudar a aprovar medidas como linhas de crédito, a redução ou extinção do pagamento especial por conta e uma diminuição na fatura energética.
"Estamos aqui para arregaçar as mangas sobre essa matéria", garantiu a Vieira da Silva.