Para o primeiro-ministro, “bastaram duas semanas” da nova administração Trump para se perceber a importância de uma Europa “forte” e “unida”. Declarações feitas após uma reunião dos socialistas europeus, em Malta. Um encontro que ocorreu no âmbito de uma cimeira informal com os chefes de Estado da União Europeia, onde será debatida a questão dos fluxos migratórios.
“Para os mais céticos, bastaram duas semanas da nova presidência americana para se perceber a importância de termos uma Europa forte e de uma Europa unida. Uma Europa capaz de se afirmar no mundo, no domínio da defesa, no domínio da política comercial, na política da gestão dos fluxos migratórios e unida internamente”, afirmou António Costa, esta sexta-feira, em La Valetta.
O primeiro-ministro assumiu a existência de “problema de segurança interna”, que tem de ser resolvido através da cooperação interna, de modo a “melhorar as condições, quer da prevenção da radicalização, quer de melhores condições para combater o terrorismo”.
“Na gestão do fluxos migratórios, a nossa resposta não é a de construir muros, não é banir nacionalidades de poderem vir à Europa”, acrescentou