O ministro das Finanças, Mário Centeno, reagiu às acusações feitas esta tarde pelo CDS e “repudia com veemência a insultuosa e torpe estratégia do PSD e CDS de tentarem enlamear a sua honorabilidade e o trabalho que tem sido desenvolvido para solucionar os problemas do sistema financeiro, herdados da governação dos referidos partidos”.
O ministério das Finanças explica, em comunicado, que “forneceu mais informação ao presidente da CPI, facto que o CDS-PP escolheu omitir na conferência de imprensa que deu sobre esta matéria, truncando, pois, os factos para produzir uma vil tentativa de assassinato do carácter do Ministro das Finanças”.
O deputado do CDS João Almeida, em conferência de imprensa, revelou que o CDS pediu a Centeno as comunicações que existiam entre o ministério das Finanças e os gestores da Caixa e que a resposta foi que “essas comunicações eram inexistentes”.
João Almeida considerou que existe uma “quebra de verdade” do ministro das Finanças, porque “disse à comissão de inquérito que inexistiam documentos que existem” e que já são conhecidos do parlamento.