A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros 11 países produtores acordaram a redução da produção em 1,8 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no primeiro semestre deste ano com o objetivo de aumentar o preço.
“O cumprimento do acordo na OPEP é excelente… chegou aos 92%”, disse o ministro do Petróleo do Koweit, que preside a uma comissão de monitorização do entendimento.
Segundo Essam al-Marzouk, os países que estão fora do cartel cumpriram com pouco mais de metade da redução, situação que o responsável atribui a anteriores acordos de exportação.
“O cumprimento do acordo por parte dos não-membros da OPEP aumentará de forma gradual em abril e maio”, disse o governante, acrescentando esperar “um cumprimento total de todos os produtores”.
O preço do petróleo baixou de mais de 110 dólares por barril em junho de 2014 para menos de 30 em julho de 2016. Depois do acordo para o corte da produção os preços subiram para mais de 50 dólares.
Guiné-Equatorial
A produção de petróleo por parte da OPEP está sem alterações depois da adesão da Guiné Equatorial. No entanto, esta pertença pode ajudar a contrariar críticas sobre perda de importância do cartel.
"Independentemente do estatuto que venha a obter, a Guiné Equatorial vai continuar a ser um jogador menor na indústria global, sendo o segundo mais pequeno neste cartel, depois do Gabão", revelou a Economist Intelligence Unit.
Mas de acordo com a análise, "para a OPEP, dar as boas-vindas a um novo membro pode ter alguma importância em contrariar as críticas de que a subida da produção de petróleo fora da OPEP na última década tornou esta entidade obsoleta".
A Guiné Equatorial é o terceiro maior produtor de petróleo na África subsaariana, com 240 mil bpd. Angola e Nigéria produzem 2 milhões de bpd.