Pinto da Costa já chegou ao tribunal improvisado no quartel dos bombeiros de Guimarães, onde vai decorrer o julgamento do processo Fénix. O presidente do Futebol Clube do Porto é o arguido mais mediático neste caso que investiga o recurso a seguranças com habilitações ilegais e criminalidade violenta associado a este expediente. O processo foi remetido para Guimarães foi neste distrito que foi cometido o crime mais grave no processo. Em 2015, um jovem foi agredido em Famalicão pelos seguranças envolvidos neste processo e acabou por morrer dias depois.
Pinto da Costa é acusado de sete crimes de exercício ilícito de segurança privada. Mas ao todo o processo tem 54 arguidos, daí a necessidade de procurar um espaço onde coubessem todos os intervenientes e respetivas defesas. O auditório dos bombeiros foi o local encontrado. Está montado um forte aparato policial em torno do edifício.
O início do julgamento estava previsto para as 9h45.
Durante mais de um ano o Ministério Público investigou uma rede violenta que atuava na noite do Porto e fazia segurança ao FCP. Vários crimes foram atribuídos aos seguranças ligados à empresa SPDE.
Além de Pinto da Costa, é também arguido no processo o diretor-geral da SAD portista, Antero Henriques. Eduardo Silva, responsável pela SPDE, é outro visado.