No último ano, as reclamações aumentaram quase o triplo. Em 2015, a plataforma online, que faz a ligação entre os queixosos e as empresas, recebeu cerca de 229 queixas.
Em 2016, o número aumentou para 637.
Os portugueses queixam-se, na maioria dos casos, da obtenção ilegal de contactos e da persistência continuada de chamadas, o que aos olhos do direito civil e do direito à privacidade, é proibido, pois se o cidadão deixar claro que não quer voltar a ser contactado, não pode mesmo ser incomodado.
No entanto, em muitos casos, o consumidor deu o consentimento para o contacto sem se aperceber, ao inscrever-se em vários sites e registar-se em campanhas. Neste caso perde a razão.