Absolvidos ex-dirigentes da Gebalis acusados de corrupção

Coletivo de juízes reconhece ter havido irregularidades, mas não as considera crime

O Tribunal Central de Lisboa absolveu, esta quinta-feira, absolveu os dois antigos dirigentes da empresa municipal Gebalis e quatro outros arguidos que estavam acusados de corrupção, participação económica em negócio e falsificação de documentos.

Recorde-se que a presidente do conselho de administração entre 2002 e 2006, Maria Eduarda Rosa, o diretor do departamento de engenharia entre 2002 e 2010, Luís Anglin de Castro, dois sócios-gerentes e dois funcionários ligados a três empresas estavam acusados de envolvimento num esquema ilícito na construção da sede da Gebalis, empresa municipal de gestão dos bairros sociais de Lisboa, entre 2004 e 2005.

No acórdão, cuja leitura ocorreu esta quinta-feira, o coletivo de juízes reconhece ter havido uma irregularidade administrativa, concertada entre os arguidos durante o processo da construção da sede da Gebalis, mas não uma ação criminal.