“O rio Tejo não é um cano de esgoto” e não pode continuar a ser visto como tal, afirmou durante o debate quinzenal a deputada Heloísa Apolónia.
“Há empresas que “continuam a fazer descargas ilegais”, afirmou a deputada. “Vamos continuar a assistir a um Tejo castanho e estragado por descargas ilegais? Que medidas a curtíssimo prazo vai o governo tomar?”.
Em resposta aos Verdes, Costa disse que “em 2016 foram realizadas ações de fiscalização em 234 operadores económicos”, que resultaram em “três participações criminais ao Ministério Público”.
Sobre a resposta imediata a um problema ambiental que parece agravar-se de dia para dia, António Costa anunciou que “vai ser instituído um paquete de emergência pronto a responder às denúncias, recolher as amostras e identificar rapidamente os responsáveis”.
O primeiro ministro referiu ainda que há dois casos reportados a 9 e 10 de fevereiro sob investigação, referentes à atuação da Centroliva e de possíveis fugas na fossa da zona industrial de Vila Velha de Rodão.