Na sexta-feira o banco central dos EUA teve a justificação que faltava, depois de terem sido revelados os números do emprego, que mostravam que em fevereiro tinham sido criados mais de 235 mil postos de trabalho, com a taxa de desemprego a baixar para os 4,7%.
Ainda antes dos dados do desemprego, e apesar de algumas dúvidas em relação à viabilidade da agenda económica de Donald Trump, alguns dos responsáveis do Federal Open Market Committee (FOMC) – o organismo responsável pela fixação das taxas de juro – sinalizaram a probabilidade de um aumento dos juros.
O anúncio da decisão do FOMC está previsto para quarta-feira no fim de um encontro de dois dias.
Os analistas esperam essa decisão e baseiam a sua expectativa no facto de o banco central ter atingido os seus objetivos para o desemprego e a inflação. De acordo com os mercados, a probabilidade de um amento de 0,25% na taxa é de 93%.
Desde meados de 2016 que a maior economia mundial está a produzir empregos, numa média mensal de 209 mil. Para além disso, a taxa de desemprego está abaixo dos 5% desde maio do ano passado.
Também em fevereiro a confiança dos consumidores atingiu um máximo de 15 anos e em janeiro a taxa de inflação subiu para os 1,9%, apenas 0,1% aquém da meta de 2% fixada pela Fed.