Furla regista crescimento de 24,5% em 2016

O grupo Furla voltou a fechar o ano com valores que surpreendem pelo crescimento excecional do volume de negócios.

De acordo com o comunicado da empresa, “o volume de negócios da empresa foi de 422 milhões de euros, um crescimento de 24,5% às atuais taxas de câmbio, e de 22% às taxas de câmbio constantes. Os ganhos brutos do Grupo Furla (mais 48% comparando com 2015) foram praticamente o dobro do volume de negócios”.

Mas, além do volume de negócios e ganhos brutos, importa destacar ainda a expressão que o grupo tem em todo o mundo. Com licença direta em 100 países, o número de lojas já ultrapassa as 440 (em 2015 eram 415). “Em 2016, a Furla abriu novas lojas em alguns dos destinos mais luxuosos do mundo, tal como a rua Saint-Honoré em Paris, GUM e Europeisky em Moscovo, Brompton Road em Londres, Mathan Road em Hong Kong, Najing Road em Shanghai, entre outros”.

Mercado de luxo aumenta quota

Já no final do ano passado se falava do aumento da quota do mercado de luxo e do facto de ser um mercado que conseguiu passar ao lado da crise. A verdade é que o número de consumidores de produtos de luxo triplicou nos últimos 20 anos, de cerca de 90 milhões em 1995 para 330 milhões em 2014. E a tendência é continuar a crescer. A consultora Bain&Co estima que os consumidores de luxo vão chegar a 400 milhões em 2020 e 500 milhões em 2030.

Ao mesmo tempo, este mercado representa um dos verdadeiros motores da economia europeia. O volume de vendas do setor ronda os 600 mil milhões de euros, ou seja, cerca de 4% do produto interno bruto (PIB) da União Europeia. O setor do luxo contribui com cerca de 1,7 milhões de postos de trabalho (direto e indireto) e as marcas de luxo europeias exportam mais de 70% da sua produção. Dezoito das 25 principais marcas de luxo são europeias, principalmente francesas e italianas.