Apesar de se estar a expandir para outros setores, a multinacional norte-americana continua a investir no seu principal negócio. O negócio foi anunciado um dia depois da Emaar Malls, do Dubai, ter confirmado uma proposta de 800 milhões de euros para adquirir o site.
Fundada em 2005 como um site de leilões, a Souq.com evoluiu para uma retalhista e mercado de outros vendedores. A empresa diz que tem 24 milhões de visitantes únicos por mês. Em comunicado conjunto, as empresas revelaram que o acordo deverá ser finalizado este ano.
De acordo com o CEO e co-fundador da Souq.com o negócio é “um passo decisivo para o nosso crescimento no comércio electrónico em prol dos nossos clientes na região”. “Ao fazermos parte da família Amazon, vamos expandir a nossa capacidade de entrega, bem como continuar o historial da Amazon de apostar nos vendedores”, acrescentou Ronaldo Mouchawar.
Já o vice presidente da Amazon considerou que o negócio faz sentido uma vez que ambas as empresas “partilham o mesmo ADN”. O que nos “move são os clientes, a inovação e o pensamento a longo prazo”, disse Russ Grandinetti.
No ano passado a Souq.com obteve um financiamento de 275 milhões de dólares de investidores internacionais para expandir o seu negócio. Na altura Mouchawar afirmou que o comércio online no Médio Oriente estava a crescer depressa, alcançando os 20 mil milhões de dólares em 2016.
A Amazon tem diversificado a sua atividade para áreas como a computação na nuvem, mas o retalho na Internet continua a ser a sua base. No último trimestre do ano passado, na América do Norte, o negócio valeu 26 mil milhões de dólares. No resto do mundo chegou ais 14 mil milhões de dólares.