Se já se procura um slogan para a candidatura de Teresa Leal Coelho, uma coisa é certa: não será “assiduidade”.
A candidata do Partido Social Democrata à Câmara de Municipal de Lisboa voltou a deixar uma cadeira vazia num evento que a esperava.
Hoje, numa conferência organizada pelo Instituto Francisco Sá Carneiro e pelo PSD, que contou com os respetivos presidentes – Pedro Reis e Pedro Passos Coelho – o tema foram as “cidades inteligentes” e o orador um especialista na matéria.
Em parceria com a Fundação Konrad Adanaeur, os sociais-democratas convidaram o antigo presidente da Câmara Municipal de Estugarda, Wolfgang Schuster, também membro da CDU alemã – o partido democrata-cristão de Angela Merkel – para orador principal.
Num tema que seria com certeza pertinente para a candidata à Câmara de Lisboa, Teresa Leal Coelho não marcou presença.
O lugar assinalado com o nome da vice-presidente do PSD permaneceu vazio, causando algum desconforto por parte de os militantes presentes. É que Leal Coelho, eleita vereadora por Lisboa em 2013, faltou a mais de metade de todas as reuniões camarárias do município da capital, inclusive após requisitar um reagendamento das mesmas junto das outras forças partidárias.
A também deputada à Assembleia da República fez-se quase sempre substituir por outro quadro do partido; coisa que, desta vez, nem sucedeu. A experiência autárquica do germânico ficou por escutar.
Hoje, em reunião da concelhia do PSD lisboeta, José Eduardo Martins, que coordenou a elaboração do programa autárquico, irá apresentá-lo aos presidentes de junta de freguesia e demais dirigentes.
O documento, sabe o i, tem cerca de quarenta páginas e já foi entregue pessoalmente a Leal Coelho.