Adolfo acredita representar "a voz de muita gente que não é CDU", cita a Rádio Universitária do Minho. "Acho que essa é a principal mais valia que a minha participação vem trazer", declarou na conferência de imprensa de apresentação.
De acordo com a RUM, com a escolha de Adolfo Luxúria Canibal a CDU quer "deixar uma mensagem inequívoca de abertura aos cidadãos, apelando à sua participação neste espaço, porquanto será um factor determinante na abrangência do projecto, da força da candidatura e da sua capacidade transformadora".
Para a CDU, a escolha justifica-se também pelo percurso e pelo que Adolfo representa. "É uma voz independente, mas nunca escondeu o seu compromisso cívico. Critico do capitalismo, da exploração e alienação do Homem, elegeu as liberdades cultural e social como causas maiores da sua acção", justificou.
Adolfo admite ter sido o contexto da política local bracarense a fazê-lo associar-se a um partido. É a primeira vez que o faz, ainda que de modo independente.
"Chegados a 2017, depois de passada a ilusão de que uma alternância na Câmara de Braga poderia trazer algo de nova para a cidade, e tendo em conta as candidaturas que se colocam, achei que estavam criadas condições para me poder alinhar numa candidatura partidária", justificou.
O partido assegura ainda que a ligação do advogado à candidatura é uma forma de assumir a cultura como uma prioridade.