A pena suspensa de um ano e quatro meses de prisão foi aplicada a um homem acusado de ter enterrado a sua cadela doente, que acabou por morrer.
O homem ficou também impedido de ter animais durante três anos, mas atualmente tem um cão. “Nem pensem em vir buscar o outro cão que tenho”, afirmou, citado pelo Público.
O tribunal deu como provado que o homem enterrou viva a sua cadela doente. A associação de defesa dos animais Focinhos recebeu uma denúncia anónima e resgatou o animal, mas este não resitiu e morreu duas semanas depois.
A cadela tinha uma doença parasitária que se manifesta pelo alojamento de larvas nas artérias pulmonares.
O homem, que não compareceu em tribunal, escavou uma pequana cova, nas traseiras de um restaurante na zona da Comporta, e colocou lá dentro a cadela, que só conseguia mover ligeiramente a cabeça.
O construtor civil de 53 anos nega que tenha feito mal à cadela e alega que só a tinha ali porque estava à espera de a poder mandar abater.
O animal foi levado para o hospital veterinário mas nunca reagiu a estímulos e apresentava danos nurológicos graves pelo que teve mesmo de ser abatida.