A rocha dois de Piscos, conhecida por ter representações humanas com mais de 15 mil anos, foi alvo de atos de vandalismo. A denúncia foi feita por trabalhadores da Fundação Côa Parque, que diz que o ataque deve ter acontecido entre domingo,a última vez em que se verificou que as gravuras estavam em bom estado, e ontem, quando os funcionários se deram conta dos resultados do ato de vandalismo.
Para o PCP, esta é a "confirmação dos receios" de que o subfinanciamento do Côa Parque e a forma como está a ser gerida por uma fundação pública de direito privado põem em causa a vigilância e manutenção das pinturas rupestres, que são património da UNESCO.
Por isso, o PCP quer agora saber se o Governo já tem conhecimento deste ato de vandalismo e o que é que vai fazer para reforçar a vigilância do parque e impedir que situações como esta se repitam no futuro.
As questões foram hoje enviadas ao gabinete do ministro da Cultura pelos deputados Ana Mesquita e Miguel Tiago.