Em causa estão depósitos a prazo que foram convertidos pelo BES em ações preferenciais.
Os cerca de 600 lesados que fazem parte da associação reclamam 100 milhões de euros de poupanças perdidas e dizem que o dinheiro que investiram foi “convertido de forma abusiva” pelo banco.
“O que nos era vendido era que as nossas aplicações eram depósitos a prazo com capital e juros garantidos na maturidade”, explica um destes lesados.
Os membros da associação decidiram, por isso, identificar os gestores de conta que lhes venderam estes produtos e processar esses funcionários. Para já, avançaram com seis processos e os restantes avançarão nos próximos dias.
O objetivo, explica a associação, não é exigir uma indemnização a estes funcionários, “a não ser que tenham agido com dolo”, mas sim “responsabilizar a entidade patronal” pelas ações dos seus funcionários.