Esta semana os preços do petróleo subiram depois da Arábia Saudita e da Rússia terem revelado a intenção de prolongar o corte na produção, elevando as expetativas que no dia 25 de maio os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) assinem este prolongamento.
Os esforços dos países exportadores têm também ajudado os produtores norte-americanos, em especial os de petróleo de xisto, que reagem depressa aos desenvolvimentos do mercado.
Os preços variam entre os 45 dólares e os 55 dólares por barril, quando em fevereiro de 2016 negociavam a 26 dólares.
A produção petrolífera dos EUA subiu de mínimos de 850 mil barris de petróleo por dia (bpd) em 2016 para os atuais 9,3 milhões de bdp. Para além disso, os produtores têm reduzido os gastos e sido mais seletos sobre os locais de produção.
Os custos de exploração baixaram mais de um terço nos últimos dois anos e as novas técnicas de escoamento permitiram, em alguns locais, quase duplicar a produção.
Os analistas prevêem que a produção de petróleo de xisto fará com que os preços voltem a baixar.