Antónia Costa respondia a uma pergunta deixada no debate quinzenal com o primeiro-ministro pelo líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, quando este perguntou se “o governo quer viver só da herança que recebe, ou quer dar contributos para o futuro?”.
O chefe do governo lembrou mesmo a Montenegro que a oposição, e em particular o PSD, por várias vezes alertou para o desastre que o país iria enfrentar com as politicas do executivo, chegando a prever que “o Diabo vinha aí”, para concluir: “Não é o paraíso, mas seguramente não é o inferno”.
Costa falou mesmo das apostas do governo para “a próxima década”, lembrando a aposta na “qualificação dos portugueses, que acabará por levar à criação de “emprego qualificado”, o lanlçamento de programas d ecapitalização de empresas, o aumento do salário mínimo, a reposição dos apoio sociais aos mais necessitados e a valorização do território.
O primeiro-ministro considerou ainda que “a dívida e o défice não são a causa da crise, mas um dos resultados dessa crise”, para os quais se exige uma resposta duradoura e o lançamento de reformas, mas diferentes das lançadas pelo anterior executivo. “Este governo alcançou outros resultados, através de uma política diferente”, lembrou.