Já há data para a distrital do PSD/Lisboa escolher o sucessor de Miguel Pinto Luz, que liderou a estrutura local durante seis anos.
Pinto Luz abandona o cargo, terminando o mandato no dia 20 deste mês que agora começa, e os laranjas da capital vão a votos no dia 1 de julho, precisamente daqui a 30 dias.
Pedro Pinto, deputado e ex-líder da Juventude Social Democrata, é o candidato da direção nacional do partido, de modo a garantir que a distrital lisboeta se mantém nas mãos de um quadro próximo de Pedro Passos Coelho.
A ala mais distante, no entanto, tem procurado um nome para lançar contra Pinto na eleição interna desde que Luz anunciou que não prolongaria o mandato e, como o i já noticiou esta segunda-feira, o favorito é José Amaral Lopes, antigo secretário de Estado.
A recomendação? já era
Mas, afinal, não será somente a distrital a ignorar a recomendação do conselho nacional do PSD, que pedia às estruturas locais dos sociais-democratas para evitarem disputas internas no período próximo das eleições autárquicas.
Também cinco concelhias de Lisboa vão a votos no primeiro dia de julho: Cascais, Mafra, Odivelas, Amadora e Vila Franca de Xira.
A 1 de julho não há, portanto, eleições para Loures, Oeiras, Sintra, Azambuja e… Lisboa, na qual Rodrigo Gonçalves, como líder interino, já havia pedido eleições à secretaria-geral do partido – um pedido que, até à data, foi ignorado.
Na concelhia do PSD/Lisboa, a comissão política votou a destituição de Gonçalves como líder interino, apontando até um substituto, mas o militante recusa sair, alegando justificação estatutária.