Apesar da maratona de reuniões à última hora e dos apelos do PSD para que não avançasse, os professores vão mesmo fazer greve hoje.
Ontem, numa derradeira tentativa de tentarem chegar a acordo, o Ministério da Educação reuniu com a FNE e com a Fenprof durante mais de seis horas.
“Não foi possível chegar a um consenso. A greve mantém-se”, disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, à saída da reunião com o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, que decorreu ao final do dia. O mesmo disse João Dias da Silva, da FNE, que abandonou a 5 de Outubro mais cedo.
O protesto dos professores acontece no mesmo dia em que 76 mil alunos do secundário realizam exames nacionais às disciplinas de Física e Química, de Geografia e de História de Arte para os alunos do 11.o ano. Também decorrem hoje as provas de aferição a Matemática e Estudo do Meio para os alunos do 2.o ano. Foram decretados serviços mínimos. Ou seja, cada escola terá de ter dois professores por cada sala de exame, um docente para receber as provas que são entregues pela GNR e um grupo de professores, que será definido por cada estabelecimento escolar, para o secretariado de exames. No caso das provas de aferição, as escolas terão de ter um professor por cada sala.