A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu esta quarta-feira, durante o debate quinzenal, que não tem existido uma coordenação política das respostas dadas em relação à tragédia que ocorreu em Pedrógão Grande, que matou 64 pessoas e feriu mais de 200.
“Temos as entidades cada uma a chutar para seu canto sem ter ninguém que as mande calar por cima” ou capaz de coordenar as respostas. "Se não têm uma resposta definitiva, então que estejam calados”, defendeu a líder do CDS.
"Não é expondo as contradições da administração pública e expondo as fragilidades da coordenação que o senhor dá uma imagem de tranquilidade às populações e a garantia que isto não volta a acontecer daqui a 15 dias", atirou Cristas
Costa respondeu à líder do CDS, defendendo que é preferível ter certezas do que ser precipitado. “Há uma coisa que tenho a certeza: ninguém quer respostas precipitadas. Prefiro aguardar para ter a certeza do que digo do que dizer algo que não possa amanhã confirmar”.