O Ministério Público defende que Bruno empurrou Diogo mas não teve a intenção de matar o amigo. “O arguido não previu essa possibilidade e não colocou a hipótese de os referidos empurrões causarem o desequilíbrio de Diogo Montenegro e consequentemente a queda que, necessariamente e em virtude da altura, lhe causaria a morte como causou”, pode ler-se na acusação, a que o SOL teve acesso.
No entanto, a família de Diogo Montenegro, o jovem de 17 anos que morreu na sequência de uma queda das escadas rolantes do centro comercial Alegro de Setúbal pediu, durante as alegações finais do julgamento, a condenação de Bruno Cruz, o jovem acusado pelo MP do crime de homicídio negligente.
Nas alegações finais do julgamento, o MP pediu a condenação de Bruno, embora entenda que não deve ser uma pena privativa da liberdade, tendo em conta a idade do jovem. A sentença apenas deverá ser conhecida depois das férias judiciais.