O primeiro-ministro abriu hoje o debate do Estado da Nação, na Assembleia da República falando sobre a tragédia dos incêndios de Pedrógão Grande, “a maior catástrofe humana das últimas décadas”, pedido um consenso para a urgente reforma da floresta e a revitalização do interior.
Para isso, António Costa referiu que o governo vai começar um projeto-piloto nesse domínio da zona afetada pelo incêndio, aproveitando ainda para anunciar a deslocalização para Pedrógão da Unidade de Missão para a Revalorização do Interior, criada em março de 2016, coordenado pela professora Helena Freitas.
“Não podemos continuar a reclamar o fim da monocultura do eucalipto e não travar a expansão” do seu cultivo, referiu o primeiro-ministro.
“Apelo ao esforço conjunto para consensualizar esta reforma estrutural”, essencial para “revitalizar o interior” e 2reordenar a floresta”.
Para o primeiro-ministro é “mais difícil deixar andar” do que introduzir as medidas que visem esta difícil reforma: “É difícil, exige tempo e só a prazo produz resultados”, mas vale a pena disse o líder do governo.