Com a compra da unidade de petróleo da gigante da navegação A.P. Moller-Maersk a petrolífera francesa torna-se o segundo maior operador da indústria petrolífera no Mar do Norte, com operações na Grã-Bretanha, Noruega e Dinamarca.
Num negócio aprovado pelas administrações de ambas as empresas, a Maersk fica com 4950 milhões de dólares de acções da Total, que assume também 2.500 mil milhões de dólares de dívida da companhia dinamarquesa.
A companhia francesa diz ainda que a compra vai melhorar as suas posições no Golfo do México, Argélia. Quénia e Cazaquistão.
“O negócio com a Maersk Oil oferece à Total um reforço excepcional no negócio global do upstream o que vai reforçar a competitividade e valor da Total em muitas áreas, em particular através alguns activos com elevada qualidade e capacidade de crescimento e através de sinergias", revelou a Total em comunicado.
De acordo com a empresa, quando o negócio estiver concluído, no primeiro trimestre de 2018 serão poupados 400 milhões de dólares com sinergias operacionais, comerciais e financeiras.
Com o negócio, a Total acrescente ao seu portefólio mil milhões de barris de reservas provadas de petróleo, 80% localizado no Mar do Norte. “Também estamos muito satisfeitos por ter um novo ponto nevrálgico na Dinamarca para o nosso negócio no Mar do Norte e supervisionar as operações na Dinamarca, Noruega e Holanda”, acrescenta da Total.
Há três anos a Total iniciou uma política de contenção de custos devido à queda do preço do petróleo, mas há pouco tempo começou a invertê-la. Este ano comprou uma participação num projecto no Uganda à Tullow Oil por 900 milhões de dólares.