Foi o próprio Mário Centeno que o divulgou, ontem, à saída de uma reunião do órgão, em Tallin, na Estónia.
Admitindo que existem «conversas» sobre a sua nomeação para presidente do Eurogrupo, Centeno foi mais longe: «Temos um projeto que, partindo daquilo que são os pontos fortes da economia portuguesa e da nossa sociedade, se possam também eles transmitir e passar para os valores europeus».
Mário Centeno afirmou que todo o processo decorre «com enorme tranquilidade». «Com enorme tranquilidade, vos asseguro, e com a mesma determinação com que temos abordado as questões económicas, financeiras e sociais, vamos tratar desse assunto [a presidência do Eurogrupo] tendo como objetivo aquilo que é o sucesso do programa político que temos para Portugal, que acreditamos nele, e que também nessa dimensão tem que ser defendido e valorizado», disse o ministro das Finanças.
Ou seja, Centeno disponibiliza-se para ir para a presidência do Eurogrupo não só para valorizar o sucesso alcançado pela economia portuguesa mas também para «transmitir e passar para os valores europeus» a experiência do Governo PS apoiado pelo PCP e BE.
A eleição será em janeiro, altura em que o polémico holandês Dijsselbloem termina o seu mandato.