O PCP defendeu, no debate sobre a moção de censura do CDS, que “o que falhou não foi o Estado, foi a política de direita e os seus executores que deixaram as populações desprotegidas e entregues à sua sorte”.
O líder parlamentar dos comunistas considerou que a tragédia que levou à morte de mais de 100 pessoas é “o resultado dramático da política de direita que abandonou as populações e o interior do país, que extinguiu freguesias, que desmantelou o Estado e os serviços públicos”.
Para o PCP, a moção de censura do CDS “é um aproveitamento inqualificável da tragédia dos incêndios florestais para esconder a política de direita que está na origem dos problemas dos incêndios”
João Oliveira defendeu, porém, que “a rejeição desta moção não pode ser considerada como motivo de confiança nas opções e decisões tomadas quanto à prevenção e combate aos incêndios”.