Em dia de greve da Função Pública, são so hospitais e as escolas os dois setores mais afetados. Ana Avoila, da Frente Comum, garante que em alguns hospitais a greve nas primeiras horas teve uma adesão próxima dos 100%. Ana Avoila afirmou que no hospital de São José e da Estefânia, em Lisboa, ou nos hospitais em Braga, Bragança, Famalicão e Guimarães, a adesão é total. “O descontentamento vai levar a que a participação seja muito grande", disse.
Recorde-se que a paralisação foi convocada pelos trabalhadores que reclamam aumento dos salários, descongelamento imediato das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos.
A greve está a afetar também o funcionamento das escolas. Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, garante que são vários os estabelecimentos que acabaram por fechar na margem sul, principalmente em Almada e Seixal. Isto porque, a par da paralisação convocada pela Frente Comum decorre uma greve de docentes, sob a bandeira da Federação Nacional dos Professores.
Além disso, a greve deverá afetar vários serviços públicos ao longo do dia, designadamente o atendimento nos balcões da Segurança Social, em repartições de Finanças e lojas do Cidadão.