A adesão à greve da Função Pública chegou aos 100% na área da saúde. Há até alguns hospitais com dificuldades em assegurar os serviços mínimos, nomeadamente o Santos Silva, em Gaia, o Santo António e o São João, no Porto.
As pessoas “querem mostrar ao Governo que de facto é possível fazer mais e melhor”, lembrou à Lusa Orlando Gonçalves, coordenador dos Sindicatos em Funções Públicas e Sociais do Norte.
Também Arménio Carlos acredita que esta greve está a dar "um sinal de alerta ao governo". Recorde-se que m causa na greve nacional está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na função pública, o descongelamento "imediato" das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.
A greve está a afetar também o funcionamento das escolas. O secretário-geral da Federação Nacional de Professores, Mário Nogueira, avança que 90% das escolas do país foram obrigadas a fechar. “Há agrupamentos inteiros encerrados. Há direções inteiras de escolas a fazer greve", refere. A Fenprof quer negociar a reposição gradual dos vencimentos dos docentes.