‘Hora de Inverno’ não é boa para a saúde nem para o ambiente

Retirar uma hora de luz aos dias é mau para a saúde e gasta mais energia, o que aumenta a poluição. De acordo com estudos recentes, acabar com a da mudança para a ‘hora de Inverno’ traria saúde e benefícios ambientais, principalmente nas áreas mais a norte do planeta.

Em vários países na Europa, Estados Unidos, Canadá e em certas zonas do Médio Oriente marca-se o início do tempo frio atrasando os relógios uma hora.

Normalmente entre o final de outubro e o início de novembro os cidadãos destes países perdem uma hora de luz ao fim da tarde para ganharem alguma luz pela manhã. Mas, segundo os especialistas, há razões de sobra para mudar este costume.

Descobriu-se recentemente que a escuridão dos finais de tarde é mais prejudicial do que a da manhã. Por um lado porque é necessária mais energia para a iluminar e, por outro, porque a ausência de luz natural coloca limites às actividades ao ar livre e empurra as pessoas para casa mais cedo.

Assim, deixar os relógios em paz à medida que o inverno se aproxima permitira beneficiar de mais luz natural e aumentaria os níveis de vitamina D. A ausência da chamada «vitamina do sol», da qual quase metade da população mundial tem níveis baixos, pode causar raquitismo e aumentar a susceptibilidade a doenças auto-imunes.

Da mesma forma, doenças como a diabetes e a obesidade sofreriam provavelmente um decréscimo, já que finais de tarde iluminados seriam mais aprazíveis à prática de exercício físico, avança a agência reuters.