O Ministério da Saúde instituiu ontem o Prémio em Bioética João Lobo Antunes, em homenagem ao neurocirurgião que desapareceu no ano passado.
O prémio, pecuniário e anual, consiste na atribuição de 10 mil euros ao estudo ou trabalho de investigação que, reunindo os critérios exigidos no regulamento, melhor contribua, pela sua relevância, pertinência, originalidade e grau de inovação, para o avanço da disciplina da Bioética, nas suas diversas vertentes.
A apresentação das candidaturas decorre no período de 1 a 31 de janeiro. O prémio e as menções honrosas, caso tenham sido atribuídas, e respetivos diplomas, serão entregues em cerimónia pública a realizar no ano subsequente ao da realização do procedimento, por ocasião da celebração do Dia Mundial da Saúde, a 7 de abril.
O júri deste prémio será presidido pela ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, contando ainda Jorge Manuel de Oliveira Soares; Paula Martinho da Silva e Fernando de Jesus Regateiro e Walter Friedrich Alfred Osswald.
João Lobo Antunes morreu a 27 de outubro de 2016, aos 72 anos, vítima de doença.