Os patos eram para mastigar
São um ícone dos banhos conhecido em todo o mundo, mas os primeiros – que surgiram com o início da produção de borracha vulcanizada no século XIX – não flutuavam. Consta que o brinquedo flutuante surgiu já no século XX: foi patenteado em 1947 pelo escultor Peter Ganine, de origem russo-americana. Desde então foram vendidos milhões de exemplares.
Dia internacional do banho…
Comemora-se a 14 de junho em homenagem a um dos banhos famosos da história: o que permitiu a Arquimedes perceber como calcular o volume de um objeto irregular (no caso uma coroa). Ao entrar na banheira, o matemático percebeu que a água subia e que a diferença permitiria calcular o seu volume. Reza a história que correu para a rua a gritar “Eureka!”. É nesta data pois há registos de que a descoberta aconteceu uma semana antes do início do verão, no ano 287 a.C.
E um dia mundial do banho de espuma
Como há dias para tudo, existe também uma data evocativa dos banhos de espuma, mesmo que as preocupações ambientais cada vez mais obriguem a pensar duas vezes antes de um banho de imersão. Assinala-se a 8 de janeiro, quando sabe bem um banho quentinho para aquecer, pelo menos no hemisfério norte.
Museus da cultura balnear
Se quer ficar um especialista em banhos, há alguns museus espalhados pelo mundo e a Alemanha parece adorar o tema. Em Schiltach, há uma coleção de casas de banho da Europa Central desde o século XIX, no Water-Bath-Design Museum. Já no complexo termal de Zülpich, também na Alemanha, é possível visitar um museu que compila 2000 anos de cultura balnear, dos banhos romanos aos rituais de higiene da Idade Média.
O “banho” de floresta japonês
Chama-se shinrinyoku e apesar da tradução ser banho de floresta, não é bem um banho, mas antes a modalidade de passear em florestas para fins terapêuticos. Hoje os “banhos de floresta” são oficialmente reconhecidos como uma atividade de relaxamento no Japão e existem até terapeutas da floresta em alguns reservas. Alegam que melhoram o stress e sistema imunitário e o conceito começa a ser importado para os EUA e Reino Unido.
O primeiro chuveiro mecânico
A primeira patente de um chuveiro mecânico pertenceu a um fabricante de fogareiros londrino, William Feetham, em 1767. Mas não tinha nada a ver com os chuveiros de hoje. Era um aparelho complexo, que tinha a vantagem de a água poder ser puxada com uma bomba manual em vez de ter de ser despejada por cima do utilizador.
D. Pedro I não tomava banho?
Há quem diga que não tomava banho, outros dizem que até gostava. A verdade é que este mito em torno do português que foi o primeiro imperador brasileiro continua a correr nos dias de hoje. A história brasileira sugere que ganhou o hábito já do outro lado do Atlântico depois de ter adoecido. Mas há quem conte que D. Pedro I tomou um único banho completo e mesmo assim obrigado, depois ter apanhado uma infeção numa ferida num dedo.
O banho na arte
O “Banho de Vénus” (1751), de François Boucher, ou “Mulher no Banho” (1963), de Roy Lichtenstein, são algumas peças evocativas desse prazer da limpeza corporal.
Os cavaleiros do banho
A Ordem do Banho, ou mais corretamente a Honorabilíssima Ordem do Banho, foi fundada em 1725 e tem este nome porque o rito de iniciação dos cavaleiros era preciamente um banho. Jorge I incorporou esta ordem na cavalaria britânica. Desde 1971 também existem cavaleiras do banho: foi o ano em que, pela primeira vez, foram admitidas mulheres.
Egípcios já se lavavam com sabão
Falta falar do sabão que convém passar a usar menos no banho se for daqueles que gosta de se ensaboar de alto a baixo. Segundo o livro “The Dirt on Clean: An Unsanitized History”, os primeiros vestígios de sabão, uma mistura de gorduras de animais com cinzas, datam de 2800 a.C., na Babilónia. Não se sabe para que seriam usados. Mais certo é que os egípcios já usavam sabão para se lavaram, já misturando óleos vegetais com óleos animais.