Em 2015, o SOL foi a Benguela, Angola, em busca das famosas salinas que tanto dinheiro tinham dado a Carlos Santos Silva.
Nessas buscas apurou-se que os terrenos valiam muito menos do que o valor pelo qual tinham sido comprados pela ESCOM, uma empresa do Grupo Espírito Santo (GES). E, além disso, o nome do empresário da Covilhã não aparecia na documentação relativa ao negócio. Estas conclusões foram publicadas no SOL em várias reportagens – dando origem a um corrupio de telefonemas entre algumas das figuras mais ligadas a este processo e que se sentiram comprometidas pelos textos.
A operação teve por objetivo a ocultação de passivos do grupo de Ricardo Salgado através de operações de venda fictícias. Assim, em apenas um dia, a dívida da ESCOM foi transferida para cinco empresas desconhecidas e sem qualquer atividade operacional.
Leia a peça na íntegra nesta edição do Semanário SOL. Já nas bancas.