Quais são os objetivos da sua candidatura à liderança do PS/Porto?
O meu primeiro objetivo é a ambição de unir os socialistas e servir o PS. Para mim é importante aprofundar a democracia interna dentro do PS para que todos os militantes tenham voz. Quero que todos os militantes participem nas decisões e sejam respeitados. Nada no PS será decidido nas costas dos militantes. É importante também a afirmação da concelhia do Porto no plano distrital e nacional, retomar o prestígio que a concelhia já teve. Apresento esta candidatura desprovido de qualquer ambição pessoal. Não procuro outros patamares da vida pública e política, nem procuro nenhum lugar na vida política.
Foi apoiante de José Sócrates. Teme que possa ser prejudicado por causa da ligação que tem a Sócrates?
Sei que há muita gente, entre os meus adversários, que procura utilizar esse argumento para me menorizar. Não renego nunca as minhas amizades. Assumo-as em plenitude. Mas não posso deixar de dizer que aqueles que mais beneficiaram com o eng.º Sócrates no poder são aqueles que agora me criticam. Eu não beneficiei em nada com a liderança do eng.º José Sócrates, não beneficiei em nada. Os socialistas sabem que eu não confundo a amizade com a vida política. Não me prejudica nada porque os militantes socialistas sabem qual é a minha forma de estar na vida política.