Quais são os objetivos para um novo mandato?
É preciso fazer um debate sobre o que vamos fazer para conquistar a Câmara do Porto em 2021. É preciso fazer uma discussão serena sobre o que tem falhado para o PS não conseguir vencer a Câmara do Porto há 24 anos. Não vale a pena ficar à espera do D. Sebastião porque isso não vai resolver a situação. O PS está na oposição e tem de ser um federador. Não ganhámos a câmara, mas somos o maior partido do Porto. O atual executivo tem vindo a dar sinais de que está muito ligado a um bloco de direita, com o apoio do CDS e o apoio cada vez menos discreto do PSD. Cumpre ao PS encetar já um caminho que permita não fechar nenhuma opção para 2021 e o diálogo à esquerda tem de começar desde já para que não se feche nenhuma possibilidade.
É possível uma coligação de esquerda nas próximas eleições?
É prematuro mas, se não fizermos um caminho conjunto, essa possibilidade nunca se vai colocar. A opção tem de estar em cima da mesa.
Como vê o aparecimento da candidatura de Renato Sampaio?
Vejo com naturalidade e legitimidade o surgimento de outras candidaturas. Os militantes têm o direito e o dever de apresentar candidaturas.