Pelo menos uma pessoa morreu e mais de 60 ficaram feridas, na sequência dos violentos protestos que eclodiram esta sexta-feira em Jerusalém oriental, na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza e em dezenas de cidades da Cisjordânia.
Segundo a AFP, o falecido é Mahmud al Masri, um palestiniano de 30 anos, residente em Khan Yunis, em Gaza, e terá sido morto a tiro por soldados israelitas. A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde da Palestina, Ashraf al Qedra, que chegou a apontar para duas mortes, mas que se retratou ao início da tarde.
Milhares de palestinianos saíram à rua para protestar contra a decisão de Donald Trump de transferir a embaixada norte-americana em solo israelita, de Telavive para Jerusalém, e de reconhecer a Cidade Santa como capital do Estado de Israel.
O líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, tinha pedido na quinta-feira “três dias de fúria” e manifestações pacíficas, mas estas acabaram por derrapar para a violência, como apelara o responsável máximo do Hamas, Ismail Haniya – que pediu uma “terceira intifada contra o inimigo sionista”.
As autoridades palestinianas acreditam que o número de vítimas pode vir a aumentar nas próximas horas.