O número excessivo de malas de mão tem provocado atrasos na partida dos aviões um pouco por todo o mundo e, face a esta realidade, as companhias áreas preparam-se para avançar com medidas para reduzir esses mesmos atrasos. A verdade é que longe vão os tempos em que as malas não eram problema.
A Ryanair é uma das primeiras empresas a apresentar uma solução: a partir do próximo dia 15 de janeiro vai passar a proibir o transporte de malas de mão a bordo a não ser que se pague cinco euros (só mochilas que caibam debaixo dos bancos) – isto depois de ter proibido, em novembro passado, a possibilidade de se viajar com duas bagagens de mão, o que era permitido até essa data.
A TAP não fica alheia a este problema e desde setembro passado que avançou com novas regras para os voos intercontinentais ao oferecer um desconto de 6% nos bilhetes a quem viajar sem bagagem.
O certo é que a indústria deste setor está sensibilizada para esta questão e prepara-se para renovar a sua frota, tornando os aviões não só mais eficientes e económicos como também mais espaçosos. Exemplo disso é a nova aposta da Airbus que, a partir de 2020, vai instalar novas cabinas nos aviões da família A320 neo. Uma das principais novidades são os armários XL, ou seja, serão tão espaçosos que as malas de mão poderão ser arrumadas de lado.
O exemplo também está a ser seguido pela concorrente Boeing ao acenar com uma solução para os 737. Trata-se do “Space Bin” e tem como objetivo aumentar em 50% o espaço de cada armário.