Roberto Mosquera tem 61 anos, nasceu em Lima (Peru) e está há duas épocas ao comando do Jorge Wilstermann, da Bolívia. Depois de conseguir um décimo lugar no Torneio Clausura da temporada passada e um sexto lugar no Apertura, conduziu agora o clube ao terceiro posto, com os mesmos pontos do segundo (The Strongest) e a apenas dois do campeão Bolívar.
Por entre os elogios ao seu trabalho, houve quem lhe chamasse "Mourinho peruano". Mosquera insurgiu-se e não se sentiu elogiado com a alcunha. "Gaba-se quando ganha e quando perde diz que deu os três pontos e faz-se de morto. Não gosto deste tipo de treinadores", disparou o técnico peruano aos microfones da Radio Ovación. E continuou: "Gostava de ver Mourinho no Sport Huancayo, porque no Chelsea e Manchester United todos temos possibilidades de ser campeões."
Mosquera, refira-se, foi internacional peruano. Avançado, representou mesmo o seu país no Mundial 78. Passou por vários clubes no seu país, mas também na Argentina, Colômbia e Equador. Como treinador, ganhou um campeonato peruano em 2012, ao comando do Sporting Cristal. Esta é a sua primeira aventura fora do seu país enquanto técnico.