‘Enquanto houver estrada para andar, eu vou continuar…’

O presidente da Juventude Popular – a ‘jota’ do CDS – foi nomeado pela revista Forbes como um dos trinta jovens europeus mais influentes nas áreas do Direito e da Política. Foi o único português nomeado para esta categoria. Critica a ‘invejocracia’. 

Afirmou há pouco tempo que quem é de direita sofre de racismo político em Portugal. Acha que teria vencido este prémio se o júri fosse português?

Acredito que os méritos pessoais não estão radicados em ideologias, mas que pertencem aos atores políticos. Tenho esperança que qualquer pessoa possa ser reconhecida pelo valor e não pela cor partidária. Razão pela qual não tenho qualquer prurido em tirar o chapéu ao brilhantismo e inteligência dos meus adversários. A invejocracia não pode ser um método e é um péssimo sinal quando a democracia é monocórdica, quando coloca à margem do debate as ideias que contrariam o projecto socialista

A quem ligou primeiro quando soube?

Liguei ao meu pai, que cumpre, com aprumo militar, o papel do meu melhor crítico e sábio conselheiro. E à minha mãe, cujo amor e ternura que me dedica preenchem os meus estados de almas em todas as horas.

Assunção Cristas já o felicitou?

Mostrou-se orgulhosa da façanha e reiterou a sua confiança no futuro do partido, manifestando-me que através da sua presidência continuará a haver uma forte aposta nas novas gerações populares.

E onde se vê daqui a dez anos?

Vejo-me casado com a Inês, com filhos, mantendo a minha actividade profissional como advogado, a lutar por convicções fortes no quadro da minha cidadania e a servir o país na minha circunstância de militante do CDS, pois enquanto houver estrada para andar, eu vou continuar…