As despesas do Estado português com a proteção social, em 2016, representaram 18% do produto interno bruto (PIB), mas ainda assim, ficaram abaixo da média da Zona Euro e da União Europeia, revelaram os dados do Eurostat.
Segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia, a proteção social constituiu o mais importante setor de despesas da administração pública em todos os Estados-membros, representando um peso de 20% na Zona Euro e 19,1% na União Europeia.
Em Portugal, a proteção social correspondeu a 40% do total de gastos do Estado com a administração pública, ficando abaixo da média da Zona Euro (42,1%) e da União Europeia (41,2%).
De todos os Estados-membros, a Finlândia foi o país que maior percentagem do PIB canalizou para a proteção social, num total de 25,6%, seguindo-se a França (24,4%) e a Dinamarca (23,4%). Portugal ficou nos 18%.
Por outro lado, a Irlanda (9,9%), a Lituânia (11,2%) e a Roménia (11,6%) foram os países que menor percentagem do PIB canalizaram para a proteção social.
A maior fatia de despesas com proteção social em todos os Estados-membros correspondeu ao setor “velhice”, o que inclui as reformas. Neste setor, Portugal gastou uma percentagem de 12,1% do PIB, acima da média da Zona Euro (10,8%) e União Europeia (10,2%).