Segundo dia da greve dos professores. Mário Nogueira fala em muitas escolas fechadas

No primeiro dia de paralisação, os sindicatos falavam em 60 a 70% de adesão. Esta quarta-feira, o segundo dia da greve está a ter maior adesão comparativamente ao primeiro dia.

Esta quarta-feira é a vez dos professores do sul do país fazerem greve. Em causa está a falta de consenso relativamente à contagem do tempo de descongelamento das carreiras.

Hoje estão em greve os professores de Évora, Portalegre, Beja e Faro. Esta paralisação dos professores do ensino básico e secundário está a ser distribuída por regiões ao longo de quatro dias.

Mário Nogueira, o líder da fenprof, já fez um balanço “provisório” da greve que está a decorrer no sul do país e no Alentejo, e afirma que, pelo menos no distrito de Faro, foi registado “um aumento da percentagem” verificada face a segunda-feira.

"Os primeiros dados apontam para aquilo que também nós já supúnhamos que pudesse acontecer, que era um aumento da percentagem de ontem. É evidente que ainda é inconclusivo, temos apenas dados do início da manhã e, portanto, ainda precisamos de ter muita mais informação, mas o pré-escolar e o primeiro ciclo estão – e aliás já começa a ser também aqui na região uma normalidade – com muitas escolas fechadas, encerradas ou escolas só com um ou dois colegas", referiu Mário Nogueira, no segundo dia da paralisação.

Recorde-se que, na terça-feira estiveram em greve os distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém e região da Madeira, tendo sido verificada, de acordo com os dados dos sindicatos dos professores, uma taxa de adesão à greve de 60% a 70%.

Na quinta-feira é a vez da paralisação dos professores de Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Guarda e Castelo Branco. Sexta-feira são os professores da região norte a parar (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança).