Adriano Moreira, histórico líder e deputado do CDS, participou ontem em mais uma iniciativa das Conversas sobre a Europa organizada pelos centristas.
Durante o debate moderado por Pedro Mota Soares, candidato ao Parlamento Europeu, Moreira aproveitou para criticar Jean-Claude Juncker, comentar o pós-Brexit e sugerir que os crimes ambientais sejam julgados no Tribunal Penal Internacional.
Sobre a sugestão de Juncker de criar uma figura presidencial que junte os cargos de presidente da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, sendo eleito pelos vários Estados-membros, Moreira acredita que se “está a inventar um governo sem Estado”.
Sobre o Brexit, Adriano Moreira considera “está a ser feito com uma certa leviandade”, agravado pelo facto de o Reino Unido ter “uma primeira-ministra muito fraca – é simpático dizer fraca”.
Sobre as alterações climáticas, Moreira defendeu uma ciência com consciência e que os crimes climáticos sejam competência do Tribunal Penal Internacional. “As alterações climáticas em si são um exemplo que serve para mostrar o que é a ciência sem consciência”.