Mário Centeno confirmou que a meta do défice para 2018 será de 0,7% do PIB. Na apresentação do Programa de Estabilidade 2018-2022, o ministro das Finanças anunciou que a meta do défice para 2019 é de 0,2%, ou seja, no ano da legislatura (e ano de eleições europeias e legislativas). Isto depois de partir de um défice orçamental de 0,9% em 2017 (excluindo a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos).
A partir de então, este Governo estima que os saldos orçamentais até 2022 sejam positivos: 0,7% do PIB em 2020, de 1,4% em 2021 e de 1,3% de 2022.
Do lado da receita, o Governo perspetiva “uma diminuição em percentagem do PIB na ordem dos 0,5 pontos percentuais (redução do peso da receita fiscal e das vendas de 0,4 pontos percentuais e 0,1 pontos percentuais, respetivamente)”.
Em termos estruturais, que exclui o efeito do ciclo económico e as medidas extraordinárias, o executivo estima um défice de 0,6% este ano e de 0,4% em 2019, antevendo, a partir daí, excedentes de 0,3% em 2020, de 0,6% em 2021 e de 0,9% em 2022.
Mário Centeno estima ainda que a dívida pública desça para 122,2% em 2018, para 118,4% em 2019, para 114,9% em 2020, para 107,3% em 2021 e para 102% em 2022.