No mês de março, o índice de volume de negócios da indústria registou uma variação nula, quando comparado com o mesmo período do ano passado, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em fevereiro, este indicador tinha registado um aumento de 6,8%.
No total do primeiro trimestre de 2018, a variação homóloga das vendas na indústria situou-se em 3,4%, face aos 8,4% atingidos no trimestre anterior.
Os valores registados em março foram os piores desde outubro de 2016, quando o volume de negócios da indústria caiu mais de 4%.
Em relação ao mercados, o responsável por este desempenho foi o mercado externo, onde houve uma quebra de 2,3%, quando no mês anterior se tinha verificado um aumento de 6%. Já o mercado nacional cresceu 1,7%, contudo isso também representa uma diminuição face a fevereiro, que registou um aumento de 7,4%.
Por segmentos, os bens intermédios e os bens de consumo registaram quebras de 5,6% e 3,7%, respectivamente. Já os bens de investimentos cresceram 12%, o que apesar de ser um ritmo elevado representa também uma travagem já que nos dois meses anteriores o aumento tinha sido superior a 23%. A energia ajudou a travar o mau desempenho, tenho aumentado 5,8%, quando em fevereiro tinha crescido apenas 0,4%.
Os índices de emprego – de remunerações e de horas trabalhadas – apresentaram aumentos homólogos de 3,5%, 5,2% e 0,7% em março (3,6%, 3,4% e 2,6% no mês anterior, pela mesma ordem).