O antigo diretor do BES Madeira, único arguido do Universo BES em prisão domiciliária, vai ser colocado em liberdade. João Alexandre Silva, que também representou o BES na Venezuela, estava em prisão domiciliária com pulseira eletrónica desde junho do ano passado. O arguido é suspeito de crimes económicos, entre os quais branqueamento de capitais.
Nesta investigação tenta-se apurar os contornos das cartas de conforto do antigo presidente do BES Ricardo Salgado à Petróleos da Venezuela e perceber se houve intenção do Grupo Espírito Santo de auxiliar a empresa venezuelana a branquear capitais.
O SOL sabe que o juiz Carlos Alexandre aceitou hoje a proposta do MP para que fosse alterada a medida de coação a que estava sujeito João Alexandre Silva. Uma decisão que foi tomada a poucas semanas de se esgotar o prazo máximo para dedução de acusação com arguidos privados de liberdade.