Bruno de Carvalho autorizou Juve Leo a agredir jogadores do Sporting

Presidente do Sporting autorizou Juve Leo a dar ‘apertão’ aos jogadores depois da derrota em Madrid. Agressores de Alcochete deviam dirigir-se dali para as casas dos jogadores. Após a derrota na Madeira, BdC despediu verbalmente Jesus, que só aceita continuar se o presidente sair. Bruno de Carvalho tem outra versão. 

No dia 6 de abril, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, dirigiu-se à sede da Juve Leo, situada debaixo das escadarias de acesso ao Alvaláxia, no Estádio de Alvalade, para dar explicações sobre os maus resultados da equipa de futebol, que acabara de perder com o Atlético de Madrid por 2-0. 

Muito pressionado pelos jovens leoninos, Bruno justificou-se dizendo que dava todas as condições aos jogadores e ao treinador – «eu faço tudo, dou tudo» -, mas a equipa não correspondia. Aí, um dos elementos presentes, entre os quais se incluíam o líder, Mustafá, e Fernando Mendes, perguntou-lhe diretamente: «Queres que a gente dê um ‘aperto’ aos jogadores?». Ao que Bruno de Carvalho, segundo testemunhas presentes, terá respondido: «Dou-lhes carta branca para fazerem o que entenderem».

Este relato foi feito a familiares por um dos jovens presentes no encontro. E o aviso chegou na altura à PSP, que investigou a hipótese de poder vir a haver agressões. No entanto, e como o Jornal i adiantou esta semana, essas averiguações não deram em nada. Depois foi o que se viu…

Na passada segunda-feira, após o Sporting ter perdido na Madeira e falhado a hipótese de acesso à Liga dos Campeões, Bruno de Carvalho reuniu com Jorge Jesus e toda a equipa técnica em Alvalade (exceção feita a Nelson, que é funcionário do clube) e disse o seguinte: 1 – Não queria que continuassem no clube na próxima época; 2 – Não tencionava pagar-lhes qualquer indemnização; 3 – Impediria que fossem para o Porto ou Benfica.

Ao SOL, Bruno de Carvalho, através de uma fonte oficial da direção do clube, deu outra versão dos factos.

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