Apesar de ter inaugurado no passado mês de maio a nova embaixada em Jerusalém, Donald Trump assinou um documento, esta terça-feira, que suspende, durante seis meses, a transferência da embaixada dos EUA em Israel.
A notícia foi confirmada pela Casa Branca, que refere que o presidente norte-americano assinou o despacho que mantém a aplicação de uma lei de 1995, e que ordena ao executivo de Washington a transferência da embaixada em Telavive para Jerusalém.
Tudo isto está relacionado com a exigência incluída nesta norma, que estabelece que, caso o Presidente não cumpra a transferência da embaixada para Jerusalém, tem de dar uma explicação ao Congresso – de seis em seis meses -, de forma a não perder fundos para a manutenção das embaixadas em todo o mundo.
“A definição de ‘embaixada norte-americana’ inscrita na Lei da Embaixada, em Jerusalém inclui tanto as instalações da missão diplomática como a residência do embaixador”, explicou à agência Efe uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
No documento, “o Presidente reconhece que ainda tem de se manter suspensa a restrição dos fundos incluída na lei, até que se possa resolver o caso da residência do chefe da missão”, explica o porta-voz.