O S.T.O.P, sindicato de todos os professores, entregou hoje duas providências cautelares, nos Tribunais Administrativos do Porto e Lisboa, para travar as diretrizes do Ministério da Educação que obrigam os professores a garantir a avaliação dos alunos em pleno período de greve.
O Ministério da Educação deu instruções às escolas para assegurar que as reuniões de avaliação dos conselhos de turma não possam ser adiadas mais do que duas vezes. Desta forma, pretendeu mitigar o efeito da greve às avaliações por causa do descongelamento de carreiras. José Oliveira, do S.T.O.P, diz ao SOL que a uma "ordem ilegal não se obedece".
Como foi noticiado ontem, a tutela decidiu enviar às escolas um conjunto de orientações para tentar esvaziar o protesto dos professores.
A partir de agora, as reuniões de avaliação – nas quais são atribuídas e debatidas as notas dos alunos – só podem ser adiadas por duas vezes.No agendamento da terceira reunião, "o diretor de turma ou o professor que o substituir (que pode ser o que tenha mais tempo de serviço) terá de recolher antecipadamente as notas de cada aluno para que sejam lançadas em pauta", como explica hoje o i.