O antigo diretor clínico dos leões vai concorrer às eleições do Sporting no dia 8 de setembro, e apresentou esta terça-feira de forma oficial a sua candidatura à presidência do clube.
Sobre o futuro do clube, Varandas disse que se “ exige” ao futuro presidente “que promova a união de toda a família sportinguista em torno de um projeto competitivo, que faça uma gestão ambiciosa e prudente, centrada na valorização dos ativos humanos. Que recupere os principios éticos que sempre nos nortearam”. Além disso, Frederico Varandas garantiu, em conferência de imprensa, “que está em condições de realizar esta missão” e de “assegurar a sua independência desportiva e económica.”
Na conferência de imprensa, que decorreu no Inspira Santa Marta Hotel, o candidato à presidência do clube afirmou que o “Sporting precisa de paz”.
“Precisa de decência e estabilidade. O Sporting precisa de competência, credibilidade, de ser respeitado e de se dar ao respeito. Precisa de liderança. Está a iniciar um processo que culminará no dia 8 de setembro. Estou aqui para anunciar formalmente a minha candidatura à presidência do Sporting. A candidatura que encabeço tem como missão principal e prioritária unir o Sporting. Acabar com sectarismo, perseguição por direito de opinião, o bullying. No Sporting que me proponho a liderar todos contamos, acreditamos e todos participamos. Não se trata de um sonho poético. A união da família sportinguista é essencial para o clube. É a união que nos permite fazer face aos nossos adversários. Serei o presidente de todos os sportinguistas. Serei o presidente que garante a transparência da gestão do clube. A grandeza, dimensão e história do Sporting exige que os seus dirigentes tenham uma conduta exemplar a todos os níveis. Por isso, a equipa que vou liderar integrará apenas profissionais de mérito de uma geração de profissionais e que não precisam do Sporting para as suas carreiras. Queremos que os sócios vivam tranquilos. Sou um candidato do sim, não me defino por oposição ao que foi feito nos mandatos do presidente que agora cessou funções. A ele devemos obra como o pavilhão João Rocha e títulos dos quais tanto nos orgulhamos, alguns de âmbito internacionais. Não sou um candidato do não a Bruno de Carvalho. São os sócios que devem julgar os presidentes. A minha campanha não servirá para isso. Não sou um candidato do 'nim'. Disposto a uma trajetoria que ziguezagueia entre apoios, tendências e omissões. Tenho a minha visão sobre o Sporting. Quero um clube eclético e gigante.”, disse Varandas.
O antigo médico preferiu não fazer comentários sobre Bruno de Carvalho, tendo apenas dito que este “é passado para o Sporting”. “Os sócios já lhe disseram o que queriam dizer.”
Além disso, Varandas referiu ainda que tem “a honra” de ter Jorge Jesus na sua lista. “Isso não significa que vão trabalhar na minha equipa, nem que vou perder a minha independência. O meu objetivo é terminar no dia 8 de setembro com cerca de 170 mil sócios na minha comissão de honra. Jorge Jesus é um excelente técnico tem contrato com outro clube. No dia 8 de setembro saberei defender o que é melhor para o Sporting e analisar o treinador que será meu treinador.”, disse.
Frederico Varandas terminou o seu discurso afirmando que "o novo presidente chegará sempre com o grupo fechado", referindo-se aos técnicos e aos jogadores. "Também é verdade que tenho ouvido muita coisa sobre o Sporting e esta crise precisar de dois a três para voltar a ganhar. Não concordo em absoluto. Não é verdade. A dimensão do Sporting mostra isso. Tenho a certeza do que é preciso fazer para potenciar o clube. Tenho a certeza que chegou o tempo da viragem. Quero dar uma mensagem de confiança aos sportinguistas e que o clube vai lutar sempre pela vitória em qualquer lado. O Sporting vai lutar para vencer. Sempre para vencer.", terminou.